segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Xô, Ronald!


Eu odeio a comida do McDonalds e tudo que ela representa. Assim como eu, milhões de militantes em defesa da reforma agrária, da agroecologia, anticapitalistas, adeptos da slow food e outros grupos que sonham com um mundo melhor vêm nessa empresa de comida, além do perigo à saúde, um símbolo do consumo irrefrado e padronizado que nos é imposto diariamente. Sou uma anti-McDonalds tão fanática que uma amiga me diz que sempre que come lá imagina que eu vou sair de trás de alguma pilastra e gritar: "larga isso agora!", uma espécie de patrulha do Big Mac.
Por isso mesmo, adorei o filme Supersize Me, dirigido pelo estadunidense Morgan Spurlock e lançado em 2004. No filme, Morgan registra 30 dias de sua vida em que passou comendo no McDonalds três vezes ao dia, fazendo todas as refeições por lá e aceitando sempre a oferta supersize quando esta lhe era oferecida pelos funcionários da lanchonete. O resultado foi o ganho de mais de 11kg e uma série de problemas de saúde dos quais ele levou mais de um ano para se livrar. Se essa comida é capaz de fazer isso com um adulto saudável, imagine o que acontece no organismo das crianças.
Muitos pais levam seus filhos ao McDonalds por causa da propaganda específica para o setor infantil. Brindes, brinquedos e o palhaço Ronald servem para atrair o público mirim. Alguns, mais preocupados com a saúde, deixam os filhos pequenos comerem "só a batatinha" que vem com os lanches. Pois é justamente com as batatas fritas que o diretor de Supersize Me faz a experiência mais impressionante. Elas simplesmente não estragam mesmo após dias acondicionadas num pote de vidro em temperatura ambiente. Pensem o que isso representa dentro dos nossos corpos e o de nossos filhos, a quantidade de conservantes e outros produtos químicos adicionados a essas batatas! Quem quiser ver pra crer, recomendo o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=crcAffrNk1s
Prefiro comida de verdade!

Nenhum comentário:

Postar um comentário